sábado, 10 de outubro de 2015

Brasil e Alemanha na Bienal de Música Contemporânea

Mário de Andrade e Hans Koellreutter fazem
parte do mesmo campo cultural. Eles tratam
de grandes questões do modernismo estético
     Parte das obras do poeta, musicólogo e crítico de arte Mário de Andrade e as do compositor, educador, maestro e flautista Hans-Joachim Koellreutter serão revisitadas de 10 a 19 de outubro, no Rio de Janeiro, durante a Bienal de Música Brasileira Contemporânea, realizada pela Fundação Nacional de Artes, a Funarte, entidade veiculada ao Ministério da Cultura.

     A XX edição do evento homenageia os dois artistas, que apesar de contemporâneos, só tiveram uma relação mais estreita após a morte de Mário de Andrade, quando Koellreuter musicou a ópera Café do poeta paulistano. E as coincidências não param por aí. Este é o ano em que se completam 70 anos da morte do escritor e o centenário de nascimento de Koellreutter.

     A ligação do artista alemão com o Brasil iniciou em 1937, quando desembarcou no Rio de Janeiro, fugindo dos nazistas. Por aqui, disseminou suas ideias e pedagogias próprias e formou maestros e músicos renomados como Rogério Duprat, Júlio Medaglia, Claudio Santoro e Tom Jobim. Em São Paulo, morreu aos 90 anos de idade, em decorrência de uma parada cardíaca. E Mário de Andrade foi um dos expoentes do Modernismo - que propunha um novo modo de expressar a realidade - e escritor de obras marcantes, como Macunaíma. Assim como Koellreutter, também morreu vítima de um ataque cardíaco na capital paulista.

     A abertura da Bienal acontece hoje às 17h, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

Fonte e imagem: Ministério da Cultura
   

    

Nenhum comentário:

Postar um comentário