quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Prêmio de Jornalismo objetiva reconhecer trabalhos universitários sobre pessoas com deficiência

    Terminam amanhã, as inscrições para o Prêmio de Jornalismo Rui Bianchi, lançado mês passado pela Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo. Trata-se de um reconhecimento público a matérias publicadas por estudantes universitários de cursos de Jornalismo, de todo o Brasil, e cuja abordagem principal seja o universo das pessoas com deficiência.

     Os meios de comunicação exercem papel fundamental para que as pessoas com deficiência sejam percebidas, em suas diferentes dimensões sociais e políticas. E isso não poderia ser diferente no meio acadêmico. Dessa forma, a Secretaria busca dar visibilidade aos trabalhos publicados nos meios de comunicação interna das universidades. "O Prêmio significa traduzir as melhores práticas jornalísticas, o melhor ensino e, é por isso, que queremos trabalhar com alunos, e com professores", destacou a secretária Linamara Rizzo Battistella.

     O objetivo do Prêmio é também incentivar as melhores práticas de ensino para que as pessoas com deficiência sejam retratadas a partir das suas pessoas e não a partir de suas deficiências, em todas as mídias. Além disso, o Prêmio pretende provocar reflexão sobre o papel dos jornalistas na construção de uma sociedade mais inclusiva, qual o efeito de suas matérias e a importância que elas possam ter na maneira como a sociedade percebe e se relaciona com as pessoas com deficiência.

     Poderão participar matérias veiculadas entre 1º de janeiro de 2015 a 22 de outubro de 2015, em jornais, revistas, sites, programas radiofônicos e/ou televisivos de responsabilidade das faculdades de comunicação social nas quais estejam matriculados os autores inscritos.

O homenageado

     Rui Bianchi do Nascimento nasceu em 1949 e foi um ativista do movimento social das pessoas com deficiência. Seu maior desejo era ampliar o acesso das pessoas com deficiência a informações sobre seus direitos civis e humanos. Ele foi mestre em Ciências da Comunicação, pela Escola de Comunicações e Artes, a ECA, da Universidade de São Paulo, a USP, e autor da dissertação Visão parcial da deficiência na imprensa. O ativista morreu em 2001 e sua viúva, Elza Ambrósio, como coordenadora  do Memorial da Inclusão da Secretaria, dá continuidade ao seu trabalho.

Fonte: Secretaria de Estado dos Direitos das Pessoa com Deficiência de São Paulo

     

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