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Foto: Divulgação |
Fevereiro se comemora o amor nos países de língua inglesa, e ainda que por aqui seja somente em junho, de lá vem uma cultura que em tempos de pandemia tem sido bem apropriada: os nostálgicos drive-in. E dada a elevação do número de casos e mortes por
Covid-19 ainda é urgente que todos os cuidados sejam tomados, mesmo que o país
esteja com uma cobertura vacinal na casa dos 76%.
Por esse motivo, muitas
cidades estão trazendo de volta as exibições de cinemas ao ar livre, que tiveram início nos anos de 1930, quando Richard Hollingshead, morador de
Camden, em Nova Jersey, se viu diante de um dilema: sua mãe obesa não se sentia
confortável nas poltronas dos cinemas convencionais, e então Richard instalou um projetor de filmes em cima de seu carro. Surgia assim na
cidade o primeiro drive-in, nome patenteado por ele em 1933.
No entanto, o
sucesso só veio no pós-guerra, época em que Hollingshead perdera a patente, e
que fez os Estados Unidos ter entre os anos de 1950 e 1960 contar com um número
aproximado de cinco mil cinemas drive-in, principalmente em áreas rurais, alguns deles instalados em terrenos com a capacidade para 2.500
automóveis.
Por aqui, o primeiro drive-in chegou em 1969, sendo o mais
famoso o Auto Cine Chaparral, na zona leste paulistana, em uma área para 180
carros. Já no Auto Cine Snob’s, havia também um espaço destinado aos frequentadores
sem carro, tirando desse tipo de entretenimento um viés mais
elitizado. Com a popularização dos videocassetes, nos anos de 1990, esses cinemas ao ar livre foram perdendo força. Hoje, somente nos EUA, sobraram aproximadamente 500
deles.
Para quem até hoje ainda não teve a chance de frequentar um
drive-in, fevereiro traz opções. E mesmo que o filme em cartaz não satisfaça ao
gosto de alguns cinéfilos, vale a pena a experiência que este tipo de
entretenimento proporciona. Então, aproveite, pois no dia 11 de fevereiro, a
cidade de Suzano, região metropolitana de São Paulo, recebe o Cine Autorama.
Para adquirir o ingresso, basta acessar o link: https://cineautorama.com.br.
Texto: Elisa Marina
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