Acervo está disponível desde o dia 13 de dezembro, data em que se comemora o Dia Nacional do Cego/Foto: Gabriel Lima/ Secretaria de Cultura de Suzano |
Repare a sua volta, e se a você é possível enxergar, verá que o mundo que o cerca não é pouco inclusivo. Calçadas esburacadas dificultam o percurso de uma cadeira de rodas, a maioria dos estabelecimentos comerciais não possuem rampas de acesso, para citar apenas dois exemplos, já o bastante para concluir que as cidades brasileiras excluem pessoas com algum tipo de limitação, e no caso, aqueles que dependem de cadeiras de rodas para se locomover.
Faltam meios acessíveis a pessoas com algum tipo de limitação, no entanto, há de se considerar – e destacar – toda e qualquer iniciativa que busca a inclusão dessas pessoas nos mais diversos campos. E desde o dia 13 de dezembro, data em que se comemora o Dia Nacional do Cego, estão disponibilizados cerca de 300 exemplares em Braille na Biblioteca Municipal Maria Eliza de Azevedo Cintra, nas dependências do Centro de Educação e Cultura Francisco Carlos Moriconi, em Suzano. As obras foram doadas pela Fundação Dorina Nowill para Cegos e parte do material é didático e tem cunho pedagógico.
Para fazer o empréstimo desses livros, ou de qualquer obra do acervo, é necessário comparecer à instituição com documento de identidade com foto e comprovante de residência. Os munícipes podem pegar emprestado até dois livros por vez, com prazo de devolução fixado em quatorze dias. A concessão deve ser feita presencialmente e ocorre de segunda à sexta-feira, das 9h às 16 horas.
As obras disponíveis podem ser consultadas pelos cidadãos por meio do sistema Alexandria, ferramenta através da qual é possível consultar o acervo de qualquer uma das outras quatro bibliotecas públicas de Suzano, localizadas nos Centros Culturais Palmeiras, Colorado e Boa Vista, e no Centro de Artes e Esportes Unificado (CEU) do Jardim Gardênia Azul.
Para o secretário de Cultura e vice-prefeito, Walmir Pinto, o foco principal dessa iniciativa é “incluir e oferecer a possibilidade de leitura dos deficientes visuais. Além disso, promover aos moradores esse tipo de material é abrir caminhos para a interação entre os mais diversos públicos”.
Centro de Educação e Cultura Francisco Carlos Moriconi
Rua Benjamim Constant, 682 - Centro - Suzano
Texto: Elisa Marina
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